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O que é estrabismo?

Você conhece alguém com estrabismo? A falta de assimetria no olhar é chamado de estrabismo. Considerado comum, o estrabismo acomete cerca de 3% da população mundial, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e em muitos casos têm tratamento. 

O estrabismo não é considerado uma doença e sim um desequilíbrio na função dos músculos oculares. Na prática, o olhar da pessoa com estrabismo não é alinhado nos dois olhos e, enquanto um dos olhos tem o olhar direcionado para um objeto, o outro olho está voltado para outra direção. 

Quando a pessoa nasce com esta condição, a partir do terceiro mês de vida é possível notar sinais de estrabismo, doenças que afetam o cérebro, como paralisia cerebral, Síndrome de Down, hidrocefalia, prematuridade, viroses, traumas e tumores cranianos são frequentemente acompanhadas de estrabismo.

Isso acontece porque o cérebro controla os músculos do olho mediante impulsos nervosos. Quando alguma doença afeta essa área do cérebro é mais comum que a pessoa tenha estrabismo. 

Tipos de estrabismo:

Por afetar áreas do cérebro o estrabismo pode não ser constante, também pode afetar os dois olhos ou se apresentar alternadamente entre eles. Em alguns casos, o estrabismo aparece ocasionalmente, sendo mais visível em fotos.

Alguns sintomas ajudam a identificar o estrabismo quando surge em adultos, como a visão dupla, por exemplo. Esse sintoma é um dos primeiros da doença e pode ser ocasionado por um traumatismo craniano, em decorrência de acidentes.  

É possível classificar o estrabismo em:

• Convergente (esotropia), quando um ou os dois olhos se movem para dentro, na direção do nariz;
• Divergente (exotropia), quando um ou ambos olhos se desviam para fora;
• Vertical (hipertropia), quando tal deslocamento acontece para cima ou para baixo. 

Também é possível haver uma combinação de desvio horizontal e vertical em um mesmo paciente como, por exemplo, em direção ao nariz e para cima. 

Como diagnosticar o estrabismo?

Apesar de sintomas do estrabismo serem visíveis, a doença deve ser diagnosticada por um médico oftalmologista, que tem competência para identificar situações, realizar exames e indicar medicamentos e tratamentos. 

Vários exames podem ser feitos por um oftalmologista para diagnosticar o estrabismo e outras doenças no paciente, como o teste do reflexo, exame de fundo de olho e de movimento ocular. Tais exames podem avaliar ainda o tamanho do desvio do estrabismo e a intensidade.

A avaliação oftalmológica é importante também para descartar o pseudo estrabismo, também chamado de falso estrabismo, que ocorre por uma alteração anatômica no formato do rosto do paciente, mas que não configura estrabismo, por não ter alterações neurológicas.

O que é Estrabismo?

Tratamento na infância

O tratamento para o estrabismo depende de cada caso. Quando o desvio no olhar é identificado em bebês, é ideal que o tratamento seja iniciado antes dos dois anos. Isso porque quanto mais cedo os cuidados começam, maiores as chances de amenizar o desvio e, além disso, com o passar do tempo as células cerebrais atrofiadas não podem ser recuperadas.

Para minimizar as chances de doenças oculares não identificadas, os bebês devem passar por consulta oftalmológica de rotina, também chamado de teste do olhinho. Há casos de estrabismo com desvio muito pequeno, que não é perceptível a olho nu, mas que pode causar visão dupla. 

O teste do olhinho também pode identificar doenças como miopia, hipermetropia ou astigmatismo em um, ou nos dois olhos. O primeiro passo é sempre tratar as causas, sempre com acompanhamento de um oftalmologista de confiança.

Quando a cirurgia é indicada?

Quando diagnosticado o estrabismo em pacientes, o tratamento se inicia nas causas responsáveis por gerar distúrbio na visão. Os oftalmologistas recomendam medidas terapêuticas que podem ajudar a corrigir o estrabismo.

Pode ser indicado o uso de colírios, de óculos, exercícios ortópticos para o fortalecimento dos músculos, tamponamento do olho com visão normal para o estímulo do outro com deficiência, especialmente em casos de ambliopia.

O procedimento cirúrgico é recomendado quando as opções foram testadas e corrigindo o distúrbio que causa o estrabismo, mas o desvio no olhar se mantém. O tamanho do desvio determina se os músculos de apenas um ou dos dois olhos deverão ser operados.

Há ainda alguns casos onde a aplicação de toxina botulínica pode ser usada como uma alternativa para corrigir o desvio. 

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