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Como controlar o excesso de tela do meu filho?

Você sabe quanto tempo por dia seu filho assiste às telas? TV, tablet ou celular, também chamados de telas, são cada vez mais comuns na rotina das crianças. Tais recursos se tornaram aliados dos pais, mas o excesso de exposição às telas pode trazer várias consequências aos pequenos, inclusive prejudicando a visão.

Para se ter ideia, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que até dois anos as crianças tenham exposição zero a qualquer tipo de tela. Recentemente, a Sociedade Brasileira de Pediatria emitiu um alerta para as consequências do uso excessivo das telas para crianças.

A exposição em excesso pode afetar as crianças em várias esferas, desde o desenvolvimento cognitivo, até o comportamento social. Em termos de saúde física, as telas em excesso podem prejudicar a saúde dos olhos, contribuindo para o desenvolvimento precoce de doenças.

De olho seco à miopia: telas afetam a visão das crianças.

Em todo o mundo, o excesso de exposição às telas afeta a visão das pessoas. Quando se trata de crianças, as consequências podem ser piores, considerando o corpo em crescimento e a falta de autocontrole em relação às telas.

Conforme o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), desde 2020, houve avanço expressivo nos casos de miopia entre crianças e adolescentes. A taxa de progressão chega ao aumento de 70% dos pacientes de 0 a 19 anos nos últimos três anos. 

Paralelamente a esses números, pesquisas mostram que aumentou o tempo de exposição às telas nos últimos anos. As consequências da pandemia de Covid-19, a educação  à distância e outros fatores podem ter contribuído para o agravamento do cenário. 

O médico oftalmologista Arthur Rezende, da MS Visão, explica que a exposição a celulares e tablets é mais prejudicial do que a TV, devido ao esforço para enxergar de perto que sobrecarrega a musculatura ocular. Esse esforço do olho pode estimular o crescimento ou desenvolvimento da miopia.

Outros sintomas podem aparecer tanto em crianças como nos adultos, entre eles os olhos  irritados, vermelhos, secos ou lacrimejantes. Pode ocorrer ainda coceira, fadiga, sensação de peso nas pálpebras, dificuldade em ter foco e dores de cabeça.

Os sintomas estão relacionados à síndrome visual associada ao uso do computador, que pode acometer qualquer pessoa que tenha exposição diária à tela, por mais de duas horas.

O oftalmologista ainda alerta para a chamada fadiga antecipada. “As crianças podem sentir os olhos mais pesados, cansaço visual. As telas também podem afetar o sono e é por estes motivos que um oftalmologista deve ser consultado com frequência”, destaca o médico.

Especialistas recomendam dosar tempo de telas.

Considerando os padrões de vida saudável para crianças, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que além de nenhuma exposição às telas até os dois anos de vida, que o acesso seja monitorado depois dessa idade. 

Dessa forma, entre os dois e os quatro anos, a diretriz publicada pela OMS em 2019 recomenda uma hora de tela por dia, no máximo. Crianças com mais de dois anos devem passar pelo menos duas horas e meia por dia em atividades físicas.

As recomendações consideram que a falta de atividade física ao livre, bem como o excesso de tempo sentado em frente às telas, podem contribuir para aumento dos níveis de sedentarismo e obesidade infantil.

Mas profissionais afirmam que as consequências das telas podem ser ainda piores para crianças. Quando a exposição acontece ainda na primeira infância, pode afetar o comportamento cognitivo das crianças, além de contribuir para aumento dos níveis de ansiedade. 

Telas contribuem para crianças mais impacientes e ansiosas.

A exposição exagerada às telas pode contribuir para crianças mais ansiosas, menos pacientes, irritadas e imediatistas. Isso acontece porque redes sociais no celular ‘ensinam’ as crianças a mudar a programação sempre que se sentem entediadas. 

Com o tempo, a criança passa a ter menos paciência para atividades manuais e brincadeiras. Por tais motivos, especialistas recomendam que crianças tenham mais tempo brincando ao ar livre. 

Como controlar o excesso de tela do meu filho?

Confira algumas dicas para reduzir o tempo de tela das crianças:

  • Monitore o tempo diário de exposição às telas; 
  • Faça pausas longas entre o tempo diário de tela;
  • Livros podem ajudar a evitar as telas antes do sono noturno;
  • Invista em brincadeiras ao ar livre;
  • Praças e parque são aliados dos pais e amigos das crianças;
  • Aposte em atividades em família, como brincadeiras e jogos.

Procure um oftalmologista com frequência.

Considerando o potencial de danos das telas à visão das crianças, médicos oftalmologistas recomendam que os pais estejam atentos ao tempo de tela e à visão dos filhos. Sempre que houver desconforto visual ou dificuldade de enxergar, um oftalmologista deve ser consultado. 

O CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) recomenda que a população não se automedique. Dessa forma, o uso de colírios e água boricada nos olhos, só deve ser realizado mediante a recomendação de um oftalmologista. Estes produtos podem mascarar problemas oculares sérios e causar irritação nos olhos.

Como controlar o excesso de tela do meu filho?

O que recomendam os oftalmologistas:

Como controlar o excesso de tela do meu filho?

  • Certifique-se que a criança consegue enxergar perfeitamente a tela, mantendo o ângulo da visão em 15 graus, mais ou menos uns 50 cm/60 cm de distância dos olhos;
  • O monitor deve ficar ligeiramente para baixo;
  • Verifique a iluminação do ambiente onde o computador e a televisão são usados;
  • Nunca os coloque diante de uma janela, pois o excesso de luz na direção dos olhos favorece a fadiga visual;
  • Evite também colocar em ambientes de baixa luminosidade, o contraste com a luz emitida pelo monitor é altamente prejudicial à visão;
  • Evite luzes diretas nos olhos, como luminárias de mesa;
  • Mantenha a tela do computador limpa;
  • Realize regularmente o exame oftalmológico nas crianças.

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