Do Que Se Trata Junho Roxo?
Acima de tudo, o Junho Roxo trata da prevenção e combate aos inúmeros tipos de cegueira. A iniciativa é essencial, visto que a maioria dos casos de cegueira são tratáveis quando diagnosticados precocemente.
Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são mais de 6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual apenas no Brasil.
A saber, durante todo o mês de Junho há mutirões de atendimento oftalmológico, eventos sobre o tema e atividades de conscientização da população sobre o cuidado com os olhos. Do mesmo modo, o Junho Roxo visa conscientizar sobre o ceratocone.
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Por mais que algumas doenças sejam tratáveis, existem algumas que não têm cura nem tratamento e por isso, levam a perda progressiva e irreversível da visão. Um exemplo são as distrofias de retina, mas iremos abordar sobre doenças tratáveis e não tratáveis nos próximos tópicos.
Como Surgiu o Junho Roxo?
a princípio, surgiu em 2018 com a mensagem principal é: “Esfregar ou coçar os olhos prejudica a visão! Desinformação pode prejudicar mais que a doença”. Com esse slogan a campanha pretende estimular os profissionais de saúde a falarem sobre o tema, alertando os pacientes.
Ademais, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é um dos apoiadores da iniciativa.
Doenças Evitáveis e Tratáveis
A seguir, colocamos aqui algumas doenças para que você saiba identificar.
Cetarocone
Antes de mais nada, no Ceratocone, a parte central da Córnea se torna mais fina que o normal e a redução gradual de sua espessura faz com que essa estrutura tome o formato de um cone.
Portanto, isso ocasiona na perda de nitidez na visão e resulta muitas vezes em um grau elevado de astigmatismo.
Assim sendo, não se sabe ao certo a causa do ceratocone. No entanto, pode ser considerado e explicado por fatores ambientais, genéticos e hormonais. Além disso, cerca de 7% dos casos, há antecedentes familiares da doença.
Em contrapartida, pessoas alérgicas estão mais propensas a adquirir a doença, pois, coçar os olhos com frequência pode causar o afinamento da córnea. Por forçar as células do epitélio corneano, removendo-as.
Entretanto, o que a difere das demais é a rapidez com que esses problemas evoluem.
- Coceira nos olhos;
- Sensibilidade à luz/claridade (Fotofobia);
- Visão dupla;
- Visão distorcida (para longe e/ou perto);
- Ver círculos (halos) ao redor das fontes de luz;
- Dor de cabeça.
A saber, nos casos mais avançados, a deformidade causada na córnea leva a perda sucessiva da visão. Fazendo com que aconteça o recuo da pálpebra inferior.
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Catarata
A catarata afeta 45 milhões de pessoas em todo o mundo, conforme a OMS (Organização Mundial de Saúde). No Brasil, 600 mil pessoas são acometidas pela cegueira devido à catarata, onde a cada ano 120 mil novos casos surgem.
A visão passa a ficar turva ou embaçada e pode ser notada ao realizar atividades rotineiras como ao assistir TV, onde a pessoa passa a ter dificuldade em enxergar as imagens.
É uma doença lenta e gradativa que se não for tratada, pode evoluir para a perda total da visão.
Os sintomas mais comuns são: visão dupla, fotofobia (sensibilidade à luz) e imagens distorcidas.
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Glaucoma
O glaucoma é uma doença crônica e degenerativa, conhecido também como um ladrão silencioso.
Apesar de o tratamento e o diagnóstico precoces reduzirem as chances de cegueira nos pacientes, a visão pode ficar 50% comprometida antes do diagnóstico. Isso acontece porque a pessoa acaba se acostumando à perda visual que ocorre aos poucos e pelos cantos.
O Glaucoma é a doença que mais causa perda irreversível da visão em todo o mundo. Ele acomete 150 mil pessoas por ano no Brasil e mais de 2,4 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Os principais sintomas são: dor intensa nos olhos e ao redor dos olhos, dor de cabeça, vermelhidão no olho, dificuldade em enxergar, náusea e vômito, visão turva e embaçada.
Saiba que o Glaucoma tem Tratamento e Controle
Retinopatia Diabética
A Retinopatia Diabética ocorre por causa do excesso de açúcar no sangue que provoca a deterioração dos vasos da retina, ou seja, é uma complicação do Diabetes.
O dano leva ao vazamento de líquido na porção central da retina (edema de mácula) ou a formação de novos vasos que podem sangrar. Isso pode levar à perda da visão central e periférica.
A fase inicial da doença não apresenta sintomas. Sendo assim, cerca de metade dos diabéticos no Brasil corre o risco de perder a visão, segundo o CBO ( Conselho Brasileiro de Oftalmologia).
A Retinopatia Diabética passa a apresentar sintomas somente quando a doença já está avançada. Os mais comuns são: visão embaçada, “pontinhos pretos”, flashes de luz no campo de visão e perda da visão.
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Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)
A DMRI é uma condição onde as células fotorreceptoras (células sensíveis à luz) da mácula sofrem degeneração. Desta forma, a DMRI é uma doença crônica que afeta cerca de 200 milhões de pessoas no Brasil por ano.
Os principais fatores de risco para a DMRI são: idade, genética, tabagismo, obesidade, exposição à luz solar e hipertensão.
Além disso, os principais sintomas são: manchas no centro da visão, necessidade de iluminação mais intensa para enxergar, distorção nas linhas retas, dificuldade para enxergar em lugares pouco iluminados, diminuição da sensibilidade aos contrastes e as cores apresentam estar menos vivas.
Doenças não tratáveis: saiba como identificar!
As Distrofias Hereditárias da Retina são doenças raras caracterizadas pela hereditariedade. Elas possuem diferentes padrões de herança genética, provocando a degeneração das células fotorreceptoras da retina e posteriormente a perda da visão.
Retinose pigmentar, doença de Stargardt, síndrome de Usher (USH), distrofia de cones, distrofias de cones e bastonetes, amaurose congênita de Leber, acromatopsia, coroideremia e atrofia óptica dominante são algumas das diversas distrofias da retina.
Os sintomas para cada doença variam conforme o tipo de célula atingida. Assim, a perda do campo visual (lateral), dificuldade em enxergar no escuro, fotofobia (sensibilidade à luz), dificuldade de leitura, dificuldade com cores e perda da visão central são sintomas comuns.
Todavia, essas distrofias geralmente acompanham outras anomalias em órgãos diferentes. Por exemplo, na síndrome de Usher há tanto a perda visual como a perda auditiva.
Não existe uma cura para essas doenças, tampouco se sabe sobre tratamentos, visto que ainda estão em fase de pesquisa.
Lembre-se de ir regularmente ao Oftalmologista
São raros os casos onde não há um tratamento para doenças oftalmológicas. É de grande importância estar atento e consultar regularmente um oftalmologista para que haja um diagnóstico precoce.
Agora que você entende o quão importante é a conscientização sobre a cegueira, compartilhe em suas redes sociais para que mais pessoas saibam sobre essa campanha.
Conheça a MS Visão
Como dito anteriormente, o acompanhamento oftalmológico é essencial e necessário para evitar o avanço da doença. Um diagnóstico completo pode te ajudar a encontrar o tratamento ideal para o seu problema, além de melhorar a sua qualidade de vida e visão.
Nós da MS Visão prezamos por sua saúde ocular e temos como objetivo a melhoria da qualidade de vida de nossos pacientes. Se você ainda não é nosso paciente, agende uma consulta ou fale conosco! A MS Visão te faz enxergar longe!