De fato o Glaucoma é a doença que mais causa perda irreversível da visão em todo o mundo, sendo considerada comum e atingindo 2,5 milhões de pessoas em 2018 no Brasil, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar de crônica e degenerativa, o Glaucoma tem tratamento e pode ser controlado. 

Além disso, com o avanço do tratamento para o Glaucoma e o diagnóstico precoce são reduzidas as chances de a doença causar cegueira nos pacientes. Mas todo o cuidado é pouco com o Glaucoma, considerado um ladrão silencioso da visão por reduzir a sensibilidade periférica do olhar de forma lenta e gradativa. 

Todavia, é comum o paciente ter até 50% da visão comprometida antes do diagnóstico, por se acostumar com a perda visual que acontece aos poucos e pelos cantos, chegando até a parte central do olho já em estágios mais avançados. Além disso, seus efeitos variam de pessoa para pessoa, podendo demorar três anos para desenvolver em alguns casos e mais de uma década em outros pacientes. 

Grupos de risco merecem atenção

Apesar de o Glaucoma ser um termo que define um grupo de doenças que levam os pacientes à cegueira através de uma atrofia do nervo óptico e apesar de ser comum na sociedade, existem diversos fatores de risco e pessoas que estão mais suscetíveis a desenvolver a doença e que devem estar atentos ao aparecimento de qualquer sintoma. 

• Primeiramente, o Glaucoma é uma doença hereditária, então quem tem histórico na família ou algum caso de cegueira, precisar estabelecer uma rotina de visitas ao médico;
• Pessoas com diabetes, semelhantemente, têm chances elevadas de desenvolver a doença;
• Além disso,os Afrodescendentes têm características que possibilitam o aparecimento do Glaucoma primário de ângulo aberto;
• Os asiáticos bem como seus descendentes podem desenvolver o Glaucoma de ângulo estreito ou de pressão normal;
• a saber, aqueles que sofreram lesões físicas no olho também estão sob maior risco;
• Usar medicamentos com corticoides também aumenta as probabilidades por conseqüência;
• E também a miopia quando é alta também favorece o aparecimento do Glaucoma.

Idade é o maior fator de risco

A estimativa conforme o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) aponta para a presença da doença em 3% da população acima dos 40 anos, sendo a idade o principal fator de risco para o Glaucoma. Portanto, todas as pessoas a partir dos 35 anos devem ir a um oftalmologista com frequência, estabelecendo uma rotina de check-up para, se necessário, identificar a doença em estágio inicial. 

Desse modo ,os fatores com maior possibilidade de desenvolver a doença são claros e devem ser lembrados pelos pacientes. É necessário conversar com a família e descobrir o histórico dos pais, avós e tios pode auxiliar a identificar a quais sintomas se deve ficar atento, mas sempre com a certeza de que Glaucoma tem tratamento.

Glaucoma é doença traiçoeira

Existem quatro tipos de Glaucoma, conforme o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO):

• A princípio, o Glaucoma crônico simples ou Glaucoma de Ângulo Aberto é o mais comum e que afeta 80% dos pacientes. Este é o tipo mais perigoso da doença, pois não tem sintomas e é causado por uma alteração que impede a drenagem do humor aquoso, aumentando a pressão intraocular.
• Em seguida, o Glaucoma de ângulo fechado é caracterizado por um aumento súbito da pressão intraocular, quando o sistema de drenagem do líquido é bloqueado, causando intensa dor na cabeça e nos olhos do paciente;
• Logo após, o Glaucoma congênito é a forma mais rara e ocorre com maior frequência em recém-nascidos e crianças;
• E além disso, o Glaucoma secundário que é geralmente decorrente de doenças como a diabetes e catarata. 

Características da doença

A saber o Glaucoma acontece com a morte do nervo óptico, que é o responsável por levar todas as informações do olho para o cérebro, sendo que as pessoas processam essas informações no chamado córtex visual. Assim sendo a morte do nervo óptico está associada ao aumento da pressão intraocular, devido ao desequilíbrio entre a produção e a drenagem do líquido do humor aquoso.

Assim sendo esse líquido chamado de humor aquoso é composto por água e sais dissolvidos e produzido pelo organismo humano com a função de nutrir a córnea e regular a pressão interna do olho. Por isso A pressão intraocular aumenta quando há desequilíbrio entre a quantidade de líquido produzida e drenada pelo próprio organismo.

A doença pode comprometer a visão quando não é tratada, mas a perda visual segue padrões diferentes, muitas vezes sem sintomas aparentes e da região periférica para o centro do olho. Na maioria das vezes, demora um longo tempo até o paciente perceber que está perdendo a visão. 

Glaucoma tem tratamento

Por ser uma doença que atinge boa parcela da população, é comum que mitos sejam ditos com frequência, como a falta de tratamento do Glaucoma e a cegueira iminente. Mas existe tratamento eficaz, com o uso de medicamentos e intervenção cirurgia em casos mais graves, proporcionando qualidade de vida aos pacientes. 

O tratamento para o Glaucoma varia conforme o grau de avanço da doença no paciente. Quando descoberto no início, o uso frequente de colírios apresenta bons resultados. Outros medicamentos são usados em situações emergenciais ou para tratar distúrbios que podem causar a doença. 

Geralmente quando a causa do distúrbio é tratada, a pressão intraocular é regularizada e o problema de visão some. No caso do Glaucoma crônico a intervenção cirúrgica pode auxiliar no tratamento.

Saiba mais sobre: Tratamento para GLaucoma

Cirurgia a Laser e seus benefícios

O tratamento para o Glaucoma inclui a Ciclofotocoagulação micro pulsada que é o nome dado ao procedimento com laser.O objetivo é reduzir a pressão intraocular do paciente. Essa técnica desponta como uma alternativa eficiente para aqueles pacientes que não obtiveram resultados satisfatórios com o uso de colírios ou outros tipos de cirurgia.

Ms Visão

A clínica MS Visão oferece tratamento oftalmológico de qualidade para pacientes com Glaucoma em Mato Grosso do Sul, sendo referência para a cirurgia a laser. O Dr. Arthur Resende, oftalmologista especialista em glaucoma da MS Visão é um dos profissionais pioneiros a usar e trazer a técnica de cirurgia a laser para o Brasil, após especialização nos Estados Unidos. A clínica atende Campo Grande e quatro cidades do interior, sendo Sidrolândia, São Gabriel do Oeste, Jardim e Rio Verde.