Você já ouviu falar em ceratocone? Essa é uma doença que afeta a visão e tem caráter genético e raro. A estimativa é de que sejam registrados menos de 150 mil novos casos por ano, no Brasil. Porém, a doença é grave e pode causar a perda progressiva da visão. Como tratamento, o procedimento crosslinking oferece melhora imediata.
O ceratocone é uma doença que pode afetar a visão dos pacientes, comprometendo a capacidade de enxergar principalmente à noite ou gerando a sensação de visão dupla. Pessoas com ceratocone também podem ter maior sensibilidade à luz ou enxergar halos ao redor das fontes de luz.
Já o crosslinking é um procedimento moderno, simples, pouco invasivo e com potencial para estacionar o avanço da doença e até mesmo reduzi-lo. Também não é necessário o uso de anestesias, o que facilita ainda mais o pós-operatório.
Como funciona o crosslinking?
O procedimento chamado crosslinking é novo, com apenas 20 anos de existência. Surgiu na Europa em decorrência de pesquisas para melhorar a qualidade de vida de pacientes com ceratocone. É uma cirurgia em constante aprimoramento.
Assim como em qualquer cirurgia, o paciente precisa passar por avaliação de um especialista, neste caso de um oftalmologista. É ele quem vai dizer se o crosslinking é um procedimento indicado para o paciente, que varia de acordo com cada caso. O paciente também precisa passar pelo risco cirúrgico.
Apesar de ser realizada em um centro cirúrgico, o crosslinking é um procedimento minimamente invasivo. A anestesia é feita a base de colírios e dura em torno de uma hora, com pós-operatório simplificado.
O crosslinking consiste na aplicação de um colírio especial à base de riboflavina (Vitamina B2) no olho, que é ativado com a luz de raios ultravioletas, por 30 minutos. A cirurgia é considerada indolor e bastante segura.
Benefícios do crosslinking
O crosslinking não é recomendado para todos os pacientes com ceratocone. Há casos específicos em que o procedimento é indicado, por isso que a avaliação com um oftalmologista de confiança é essencial.
O procedimento de crosslinking estimula a contração e a união das fibras de colágeno da córnea ocular, o que aumenta a resistência e reforça sua estrutura. Os benefícios são claros. O procedimento cirúrgico é capaz de paralisar o avanço da doença ou até retardar os danos à visão do paciente.
A taxa de efetividade do procedimento chega a 90%, o que significa que a grande maioria dos pacientes têm bom resultado. O crosslinking pode evitar também a necessidade de um transplante de córnea.
O pós-operatório é simples, mas exige alguns cuidados básicos como toda cirurgia. Poucas complicações são relatadas, a maioria ligadas a infecções ou inchaços, mas todas temporárias.
Por fim, é comum que pacientes que se submetem ao crosslinking desenvolvam fotofobia, que é a sensibilidade à claridade. Uma situação bastante comum entre a população.
Saiba mais sobre o ceratocone
O ceratocone é uma doença hereditária e que pode ter causas genéticas, já que não é possível especificar exatamente o que a causa. Além de passar de geração para geração, algumas situações podem contribuir para o aparecimento da doença, como coçar os olhos com muita frequência.
Pacientes com Síndrome de Down ou alérgicos têm maior tendência a ter o ceratocone. A doença afeta a estrutura da córnea, causando uma elevação em formato de cone, que pode acometer um ou os dois olhos e de maneira diferente.
A elevação na córnea causada pelo ceratocone impede a projeção de imagens nítidas na retina e afetando a visão do paciente, que passa a enxergar embaçado. A doença também pode promover o desenvolvimento de grau elevado de astigmatismo irregular e miopia.
Assim como as causas não são conhecidas, não há uma maneira de prevenir a doença. Porém, o ceratocone costuma aparecer em jovens, o que torna fundamental consultas de rotina com um oftalmologista. Sobretudo em casos com histórico da doença na família.
É possível controlar a evolução da doença em pacientes com predisposição, corrigindo o hábito de coçar os olhos, tratando a rinite alérgica, as alergias dermatológicas e a asma, por exemplo, que podem causar a coceira. É importante, também, avaliar as condições de adaptação e higiene das lentes de contato, se for o caso.
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